domingo, 21 de janeiro de 2007

Laboratório


Dei voltas ao mundo,
Caí,
Levantei-me,
Cresci...
Já me não sabes,
Já me não conheces.
Carreguei sobre o meu dorso
Sacos repletos de mágoa...
Saquetas de humilhação...
Panfletos de despeito...
Passei o umbral da tua porta
E tu tiveste pressa em fechá-la...
Lançaste fora a chave que eu continuo a procurar!
Chamei-te do fundo do abismo,
Não me ouviste,
O grito era surdo...
Escrevi-te cartas de amor
Numa alma vazia;
Não as leste,
As folhas não possuiam palavras...
Pousei nos teus ramos,
Caí,
Eles não estavam lá...
Fui voluntária no teu laboratório da vida,
Tomei doses maciças de vacina anti-tu,
Não possuiam quaisquer antigenes,
O meu corpo não produziu anticorpos,
Adoeci...
Curei...
E cresci!

3 comentários:

Diário de um Anjo disse...

As quedas fazem parte do crescimento!!! Os bebés quando estão a aprender a andar também caem muitas vezes...e nós mesmo em adultos damos os nosso trambulhões. É preciso é tentar ver, depois da tempestade o lado positivo...

António disse...

Olá!
Como é que dizia aquela canção dos anos 40 ou 50?
"Penas de amor...quem as não tem?"
(se não era assim era parecido)
Conseguir superá-las é um trabalho hercúleo mas que vale a pena para nos devolver a vida.
Obrigado pelo teu comentário ao meu post do gato-ladrão.
Eu também gosto muito de gatos.
Especialmente com arroz de forno e batatas assadas.
Hummmmm....que bom!

Beijinhos

António disse...

Não me digas que és vegetariana!
E comes rosas, cravos e camélias?
eh eh

Beijinhos