quarta-feira, 14 de março de 2007
Quero-te
Pouso os lábios na curva do teu pescoço,
Aspiro-te,
Colho pedaços de ti,
Guardo-os na ponta da minha língua,
Saboreio-te de encontro ao meu palato!...
Solto um suspiro e exalo incenso!
Respira-me,
Colhe-me no hálito a paixão,
Devora-a
E perfuma-me a pele com o teu suor!
Toma-me,
Eleva-me do chão,
E sonha comigo um amor de céu!
Conserta a minha pele rasgada pela tua falta,
Costura as feridas que sangram de ausência,
Anestesia o meu ventre que dói no teu não!
Quero-te!...
Mas o sonho findou!
5 comentários:
A vontade do querer
Não devem ser só, palavras belas
Terá que ser a vontade, de concretizar esse querer, de dentro do coração.
Beijinho
Maravilhosamente belo.
Um pouco triste, mas de uma beleza extrema.
Todo este poema, do princípio ao fim exala AMOR. Um amor perdido,talvez.
Beijos
Querida Goreti!
"Pouso os lábios na curva do teu pescoço.
Aspiro-te".
Que estupenda introdução para um poema do conde Drácula.
ah ah ah
Agora a sério: gostei deste poema; tem muita força (aliás como quasi tudo o que escreves).
Beijinhos
Porque será amiga, que acordamos sempre, mas sempre no melhor?
Que "xatice"
Beijinho
Que pena o sonho ter terminado...
Bjs
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