segunda-feira, 16 de julho de 2007
Louca
Na minha casa abandonada
Há vidraças partidas
E estilhaços que se me fixaram no peito...
Pelas portas escancaradas
Corre o vento
Fustigando-me a alma.
Traz consigo o teu perfume
E a tua imagem!
Componho uma personagem de louca
Sentada na soleira da porta
E prometo vestir,
Todos os dias,
O meu rosto de cores diferentes,
A minha alma de tristeza ou alegria,
O meu coração de amores ou desamores!
À laia de palhaço
Chorarei rindo,
Rirei chorando
Na saudade da tua cor!
8 comentários:
...na minha alma também há vidraças partidas...
«Quando a chuva passar,
Quando o tempo abrir,
Abra a janela e veja eu sou o sol.
Eu sou céu e mar,
Sou céu e fim,
E o meu amor é imensidão.
Só quero te lembrar...»
IVETE SANGALO
NOTA: Já agora, poderás dar-me a tua opinião sobre Conímbriga? Já visitaste as ruínas?
Beijitos e boa semana.
Beijos
A saudade faz-nos escrever coisas assim...
Deixo um beijo nocturno
lindos versos, linda imagem. Até mesmo uma linda saudade...
Parabéns. Um belo blog, repleto de sentimento.
Lindo o teu poema!!
Revi- me nele...
Beijinhos da
Maria
Belo e encantador.. **
como sempre belos poemas, linda casa a que volto sempre com prazer
um beijinho G
JB
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