quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Falso
Abro os braços em direcção ao vento,
Ofereço a minha emoção
À tua madrugada.
E ,nas horas tardias dos teus olhos,
Desalinho o tempo.
Contemplo-te nas horas vazias
De uma falsidade pintada de azul,
Livremente escorrendo-te dos lábios,
Esvaindo-se por entre os teus dedos!
Vejo-me no espelho dos meus olhos baços,
Falso,
Impudicamente desdenhoso,
Num amor que não sintonizaste,
Na inconsciência da tua crueldade!
Mergulho na dor,
Tonta e insaciada,
Deslizando nas ondas do meu limite...
Falso!
8 comentários:
A falsidade e o amor não conjugam de formas alguma!
Beijos
E eis que, na maior parte do tempo, deslizamos nas águas dos nossos limites... ;) Bjs, bom fds
Lascivamente cruel e de uma realidade transparente.
Beijinho
Querida Goreti!
A raiva!
A raiva incontida de quem se sente defraudada nas suas expectativas.
Muito bem descrita, poeticamente.
Com muita força, como também é teu timbre.
Beijinhos
Será falso? Ilusão, devaneio, ou o que vemos no espelho que embaça os olhos?
Beijos
Limites? Todos os temos. Mas como colocar limites aos nossos sonhos?...
*
poesiamgd
*
insaciado
mergulho no vento
emoções sem tempo
procuro nas madrugadas
horas sintonizadas
no teu abraço espelhado
*
xi
*
Um tempo extraordinariamente bem desalinhado.
Desalinharei o meu, para passar mais por aqui...
Beijinhos verdadeiros***
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