Tenho a alma moída
Da loucura que paira em mim,
Esqueci a fronteira entre o querer e o desejar
Sob o efeito da tua força...
Usada e assustada,
Fico de rosto cansado,
Triste,
Num grito agoniado
E de mãos vazias de paz.
O travo amargo da solidão
Constrói uma calha para a loucura,
Escorremos por ela até às memórias de ontem
E esquecemos a esperança do amanhã!
Desorientada,
A caminho dos teus olhos,
Sinto tanta coisa,
Na imensidão do meu desespero,
Que não vejo quão frios e insensíveis se tornaram...
A minha loucura tem vontade de me abraçar,
Tem vontade de me aconchegar no silêncio da raiva...
Sinto tanta coisa... tanta...
Ai lucidez enlouquecida,
Que tens para me dar?
9 comentários:
Minha querida Goreti!
Está magnífico este grito de desespero.
Beijinhos
*
Sinto tanta coisa,
,
boa, menos boa,
como nós todos, afinal ...
,
xi
*
Todos nós temos nossos momentos loucos e ainda bem que o temos, ou piramos de vez. Belo poema!
Bom fim de semana! Beijos
Como é habitual adorei este travo amargo da solidão que nos leva à loucura.
Abraço.
Passei por aqui e deixei beijinhos e votos de uma semana feliz!
como sempre é loucura ler-te e reler-te. sabes-me tão bem
beijos
JB
Tens andado muito ausente!
Beijinhos
*
passei
*
abç
*
Está soberbo este poema!
Gritou a poetisa em ais de lamento!!
Como te compreendo...
Beijinhos da
Maria
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