Homem, homem de olhos de aço,
Olhos de glaciar ao frio
Do vento Norte de meu Espaço
Vazio...
Olho-te! Não te sinto pulsar,
És vulcão já extinto.
Toco-te! Estás em outro lugar,
Sinto...
És Nada e eu ainda sou Tanto...
Sou ferida que só tem cura
Na Morte, como tu sem encanto,
Dura...
Onde foi teu carinho?
Onde tua ânsia de amor?
Ficou pelo caminho!
Desamor...
7 comentários:
Por vezes os vulcões adormecem, mas a qualquer momento podem reacender
Bj
...é! Difícil quando um vai e o outro fica...
Lindo o seu poema, amiga!
Beijos e muita luz, para você...
*
mudança,
de estilo, o minimo,
,
o desamor,
é uma das vertentes do amor,
,
conchinhas
,
*
Verdade expressa num sentimento único.
*
passei, aqui,
,
conchinhas
,
*
Quanta tristeza nestas palavras tão verdadeiras...
Um beijo abraçado a ti...
(*)
Já não venho a tempo de desejar bom fim-de-semana porque o tempo não deu.
Apenas tenho tempo de desejar uma óptima semana cheia de sonhos concretizados.
Porque o tempo agora me permite fica a promessa que voltar para “perder tempo” consigo.
Até lá perca tempos nestes;
Caminhos
É na busca ocasional da poesia
que fulgentes luas me habitam.
Como doem as portas cerradas!
São pedras floridas de musgo
caminhos que ninguém pisa.
Sobra o portal do templo
arcaria que o tempo emoldura.
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