quinta-feira, 28 de dezembro de 2006


Como um lago de águas sujas e paradas, sou eu sem ti!

Futuro


Sob a alucinação do brilho intemporal dos teus olhos
Perco-me num caminho bordejado por estrelas
Atapetado por carícias
Acordadas,
Lentas na madrugada!
Sopro nos teus lábios o silêncio,
Encanto-te com palavras de fogo
E abraço-me aos teus lençóis que não conheço!
Na nossa paixão,
Beijo-te sem saberes,
Guardo lembranças inexistentes
De instantes de loucura!
Estremeces nos meus sussurros
Na loucura doce dos meus seios!
A minha saliva queima a tua língua
E apagas o ardor nas minhas coxas,
No meu corpo aberto,
Franqueado,
Flor para ti!
Habitas cada entranha minha
És meu no infinito do tempo
Dentro de mim...
Para lá da saudade,
Decifro o teu desejo,
A tua alma girando em torno da minha paixão...
E espero que o tempo resolva o futuro