segunda-feira, 29 de outubro de 2007

delírio





Chamo por ti!
Ouço a tua voz
Vinda do meu lado.
Volto-me.
Estendo um braço,
Não te encontro
E,
Desesperadamente,
Eu procuro o teu corpo,
O teu rosto,
As tuas mãos,
Os teus braços,
Os teus lábios
À espera de amor.
Eu ouvi a tua voz!
Porque não te encontro?
Onde estás?
Onde estás, meu amor?
Responde,
Fala outra vez,
Eu preciso de ti.
Não!
Agora, mais que nunca,
Eu sei
Que não te ouvirei dizer
“Amo-te querida”,
Que jamais voltarei a sentir
Os teus dedos meigos
Deslizarem na minha face!