domingo, 29 de junho de 2008

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Paz

Que faço aqui usada?
Que faço aqui desamada?
Que faço?
Quem sou?
Quem fui?
Nesta indefinição de nada saber,
Quero a paz da eternidade,
O sono dos justos ou injustos,
Dos condenados,
Dos degradados…
Quero a paz!
Quem a viu passeando pelos becos?
Quem a viu desfilar nas avenidas?
Quem a viu?
No Inferno?!
Eu vou!!!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Paixão





Um fio de teu cabelo sedoso
Toca minha fronte escaldante
E um quadro majestoso
Se avista desse mirante.

Teu braço forte me aperta
Mais, cada vez mais...
Já meu coração desperta
Em deliciosos, longos ais.

Teus lábios roçando os meus
Me fazem balbuciar
Palavras que nem nos céus
Se ouviram sussurrar.

É um mundo incoerente,
Tão distante, tão distante...
Se alcança num repente,
Se perde num instante!

Mas esse instante é uma vida
Ou por uma vida vale!
Uma paixão bem vivida
Lembra o bem, esquece o mal.

Teus lábios descem ainda...
Quem sou eu para os parar?
E se a carícia finda
Eu mando recomeçar...

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