quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Luta

Num estado de quase inconsciência,
Luto entre a lembrança e o esquecimento…
De olhos fechados,
Sinto o toque dos teus,
Queima-me o brilho da luz
Desprendendo-se em sussurros,
Em gritos surdos de paixão…
Num dia!

Deixo-me escorregar na loucura da tua ausência
E da minha boca resvalam calor, prazer…
E dor!

Quero partir do fundo dos teus olhos,
Quero saber de sentimentos nobres,
Quero acreditar num mundo melhor…
E em cada minuto de luta
Ambiciono colher paz em outras mãos,
Viajar no silêncio de outro olhar!
A minha luta acorrenta-me,
Tento soltar-me das fantasias,
Encontro a porta da lógica fechada
E regresso!
Revolto-me!
Iludo-me!
E continuo!...