sábado, 25 de outubro de 2008

Aplainar o tempo

Aplaino o tempo
Na inconstância do vento,
No querer do sonho,
Aplaino o tempo
E a vida
Vivida a haustos
E desesperos…

Mas o tempo,
Ingrato sedutor,
Imortal e ubíquo,
Surge, de novo,
Montanhas e vales à desfilada…

Só o eco me responde
Dessa fronteira intransponível!
Precipita-se no abismo
A vontade,
O sonho
E a vida…

O teu braço estende-se…