Foste o meu tudo,
Foste o meu nada…
Quem eras?
Perdi o tempo
Em contratempos
E nada descobri!
Ficaste a minha incógnita,
Ignota doçura que perdi…
Num tempo que desconheço,
Talvez em outra encarnação,
Eu te descobrirei!
Sabendo-te, serás meu
Ou não!
O meu Karma prolongar-se-á no tempo?
Nas gerações vindouras tu serás tu e eu serei eu?
Ou seremos nada?
Quem sabe?
Num sonho dourado,
Acredito que sim!
Esperarei em outros mundos e outras vidas
Por um tu que eu não conheço!
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terça-feira, 25 de setembro de 2007
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Âncora
Onde foste?
Quem és?
Não sei ...
E pensei que sabia!
Engano!
Não te conheci, apenas te tive!
Ilusão!
Não tive senão o teu corpo,
Lindo,
Fogoso,
Só instinto…
Rebelde, insensível, inconstante…
Fizeste do meu mundo a tua âncora de um dia…
Zarpaste e não sei do navio que te levou!
Na praia deserta da minha desilusão
Continuo olhando o horizonte e o mar imenso,
Vazio…
Não te sei senão nesta miragem!
Quando chega a realidade,
Nada és!
Quem és?
Não sei ...
E pensei que sabia!
Engano!
Não te conheci, apenas te tive!
Ilusão!
Não tive senão o teu corpo,
Lindo,
Fogoso,
Só instinto…
Rebelde, insensível, inconstante…
Fizeste do meu mundo a tua âncora de um dia…
Zarpaste e não sei do navio que te levou!
Na praia deserta da minha desilusão
Continuo olhando o horizonte e o mar imenso,
Vazio…
Não te sei senão nesta miragem!
Quando chega a realidade,
Nada és!
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
Demónio
Meu demónio interior
Onde vais?
De onde vens?
Não te queria demónio,
Mas que importa?
Talvez te agrade mais o calor deste Inferno...
Não é outra a vida que me dás!
Da tua ausência,
À tua fuga,
À tua não presença!
Porque fugiste?
Eu serei o teu Inferno se assim queres,
O teu céu, se o desejares…
Serei tudo
E serei nada…
Pela tua vontade,
Pelo teu ego,
Enorme,
De quem não sabe o Mundo,
Quero-te mesmo assim…
Vem…
Eu espero…
Onde vais?
De onde vens?
Não te queria demónio,
Mas que importa?
Talvez te agrade mais o calor deste Inferno...
Não é outra a vida que me dás!
Da tua ausência,
À tua fuga,
À tua não presença!
Porque fugiste?
Eu serei o teu Inferno se assim queres,
O teu céu, se o desejares…
Serei tudo
E serei nada…
Pela tua vontade,
Pelo teu ego,
Enorme,
De quem não sabe o Mundo,
Quero-te mesmo assim…
Vem…
Eu espero…
terça-feira, 4 de setembro de 2007
Loucura
Tenho a alma moída
Da loucura que paira em mim,
Esqueci a fronteira entre o querer e o desejar
Sob o efeito da tua força...
Usada e assustada,
Fico de rosto cansado,
Triste,
Num grito agoniado
E de mãos vazias de paz.
O travo amargo da solidão
Constrói uma calha para a loucura,
Escorremos por ela até às memórias de ontem
E esquecemos a esperança do amanhã!
Desorientada,
A caminho dos teus olhos,
Sinto tanta coisa,
Na imensidão do meu desespero,
Que não vejo quão frios e insensíveis se tornaram...
A minha loucura tem vontade de me abraçar,
Tem vontade de me aconchegar no silêncio da raiva...
Sinto tanta coisa... tanta...
Ai lucidez enlouquecida,
Que tens para me dar?
Da loucura que paira em mim,
Esqueci a fronteira entre o querer e o desejar
Sob o efeito da tua força...
Usada e assustada,
Fico de rosto cansado,
Triste,
Num grito agoniado
E de mãos vazias de paz.
O travo amargo da solidão
Constrói uma calha para a loucura,
Escorremos por ela até às memórias de ontem
E esquecemos a esperança do amanhã!
Desorientada,
A caminho dos teus olhos,
Sinto tanta coisa,
Na imensidão do meu desespero,
Que não vejo quão frios e insensíveis se tornaram...
A minha loucura tem vontade de me abraçar,
Tem vontade de me aconchegar no silêncio da raiva...
Sinto tanta coisa... tanta...
Ai lucidez enlouquecida,
Que tens para me dar?