
Sob o vento da solidão,
Desabotoo os dias,
Dispo as vestes da vontade,
Fico nua na minha alma!
Arrasto o espírito pela saturação das ruas sem paz,
Desencontro-me de ti nos atalhos invisíveis!
E fujo!
Fujo!
Respiro numa cadência inventada,
Num pensamento asfixiado,
Num vazio em que espero um milagre.
Retiro-me lentamente da lembrança,
Suturo as veias donde ela irrompeu
E arrefeço!
Fica-me este corpo mais pequeno,
Outra dimensão,
Outro desejo,
Outra saudade...
Alastrando...
Ajusto-me à eternidade,
Abraço-te no fim das horas,
Conto-te os segundos em que não existo!
Não existimos
1 comentário:
Liberta-te dos fantasmas, e vive a vida, livremente
Beijos
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