Confinada ao ritmo do tempo que sei,
Afasto-me de ti...
No ar fica o perfume das tuas mãos
Dançando num teclado de estrelas
Enviando mensagens às minhas...
Assim, a saudade não tem cheiro
E as nossas peles não se dispersam
Num universo vazio de nós!
Fundidas,
Tocam melodias de ventos mansos,
Brisas suaves,
Levantando a orla da minha saia!
E nas minhas pernas perversas
Ele deixa recados de almas que não decifro,
Por demasiado loucas...
Gira-me em torno do corpo,
Lambe-me os joelhos...
E em cada segundo
Deixa uma espera
Que o futuro resolverá!
7 comentários:
O Tempo.
aproxima.
os díspares ventos.
e os maduros.
perfumes.
de mensagens cheios.
Cingem os olhares.
em uníssono ver.
xino
Olá
Adorei o cementário à minha última contribuição no site EC.
http://www.sonhadoremfulltime.blogspot.com/
Jonnywolf
Obrigada pela tua visita ao "Palavras Soltas". Espero ver-te mais vezes.
Sabias que era meu o blog?
Beijinho
O vento a brisa que nos sussurra que nos beija e nos traz mensagens de amor.
Grata pela visita ao campo. Lindo este poema.
Beijinho
Para Mário Margaride:
Não, não sabia!
Que vento maroto...gostei:-)
Belíssimo poema,o tempo manuseado em palavras bem escolhidas e bem sentidas!Muito bom, gostei bastante de mais este momento de rara beleza!
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