quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Vento

Confinada ao ritmo do tempo que sei,
Afasto-me de ti...
No ar fica o perfume das tuas mãos
Dançando num teclado de estrelas
Enviando mensagens às minhas...
Assim, a saudade não tem cheiro
E as nossas peles não se dispersam
Num universo vazio de nós!
Fundidas,
Tocam melodias de ventos mansos,
Brisas suaves,
Levantando a orla da minha saia!
E nas minhas pernas perversas
Ele deixa recados de almas que não decifro,
Por demasiado loucas...
Gira-me em torno do corpo,
Lambe-me os joelhos...
E em cada segundo
Deixa uma espera
Que o futuro resolverá!

7 comentários:

poetaeusou . . . disse...

O Tempo.
aproxima.
os díspares ventos.
e os maduros.
perfumes.
de mensagens cheios.
Cingem os olhares.
em uníssono ver.
xino

Anónimo disse...

Olá
Adorei o cementário à minha última contribuição no site EC.

http://www.sonhadoremfulltime.blogspot.com/

Jonnywolf

Mário Margaride disse...

Obrigada pela tua visita ao "Palavras Soltas". Espero ver-te mais vezes.
Sabias que era meu o blog?

Beijinho

Papoila disse...

O vento a brisa que nos sussurra que nos beija e nos traz mensagens de amor.
Grata pela visita ao campo. Lindo este poema.
Beijinho

PoesiaMGD disse...

Para Mário Margaride:
Não, não sabia!

Diário de um Anjo disse...

Que vento maroto...gostei:-)

Anónimo disse...

Belíssimo poema,o tempo manuseado em palavras bem escolhidas e bem sentidas!Muito bom, gostei bastante de mais este momento de rara beleza!