sábado, 23 de dezembro de 2006

Amo-te

Chamam-me do lado de lá,
Do futuro adiado,
Espero...
Quero pensa, mas a voz continua,
Ou o seu eco!
Por favor, calem-se!
Quero pairar sobre mim,
Descobrir o que é este entranhar-me
Em sentimentos desconhecidos,
Estas emoções mágicas
De sonhos transformados em nuvem
Voando até ti!
Lancei as minhas palavras em letras soltas
Em bolas de sabão que sobem,
Sobem ...
Quando elas rebentam no ar,
As letras juntam-se num bailado,
E no céu apenas se lê:
Amo-te!
No azul, as letras fazem uma dança de roda!
Em todas as posições, dizem sempre o mesmo.
De mãos dadas,
Não mudam de posição,
Não se desencontram
E só se lê: amo-te!

1 comentário:

Mário Margaride disse...

Minha amiga...o amor imaginário, é belo...mas mais belo seria, se deixasse de o ser.
Beijinhos