sábado, 23 de dezembro de 2006

A minha noite

Solto-me em visões,
Confesso-me em mistérios
De lua Cheia...
Procuro-te entre o Tempo,
Em nebulosas que desconheço,
Numa intensidade de sussurros,
Em mudos apelos!
E no céu que te ofereço
Sopro letras e palavras
Cúmplices dos meus lábios!
Passeio-me sobre um amor
Feito de melodias insensatas,
Centelhas de desconhecido
Fechadas num mundo que não conheço...
E, no início de nós,
Encontro-te na eternidade
De um luar
Aberto sobre a terra,
No céu da minha noite sem estrelas!

1 comentário:

Mário Margaride disse...

As nossas noites, são sempre as que nós sonhamos, mas nunca conseguimos passar...

Beijinhos