sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Carícias

Não receio que me olhes,
Não receio que me tentes,
Me rodeies,
Me empurres,
Me puxes...
Não te fujo,
Não te enfrento...
Abandono-me
Às carícias quentes
Que se apoderam do meu pensamento,
No brilho das armadilhas que colocas no céu!
Cruzo o teu olhar
E a tua pele,
Passo pelas tuas partículas
E entranho-me em cada poro
Do teu ser.
Afago-te o gesto,
Apodero-me do teu momento...
E consumida de desejo
Possuo-te a alma!

3 comentários:

Mário Margaride disse...

Este poema. Não deixa de me suscitar, um sorriso irónico...e sabes bem porquê!

Um beijo

Anónimo disse...

De como escrever, dizer e fazer um poema de entrega e de posse de uma maneira original, criativa e maior!Deliciosamente pleno de ternuras!

Dionísio Dinis disse...

De como escrever, dizer e fazer um poema de entrega e de posse de uma maneira original, criativa e maior!Deliciosamente pleno de ternuras!