quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

Minha alma

A minha alma berlinde
Abre a porta do cérebro
E rola, como louca, até ti...
E diz-te palavras,
Ecos vazios,
Ressoando no meu corpo de mulher!
Aconchego-me no teu colo de fantasia
E durmo ao som da tua voz que não conheço...
Entristeço pela palavras que choram no meu papel
E espero que as seques!
Nos textos de aromas e sabores de beijos,
O vazio chama pela tua carícia salgada,
Pelos teus olhos nos meus,
Pela magia que me faça sereia...
Ou anjo!
Mas ela foi-se!

2 comentários:

Mário Margaride disse...

Amiga, este belo poema, mostra a tua enorme sensibilidade e força, que tens...
Beijinhos

Dionísio Dinis disse...

Passeando pelos seus versos, não se sai incólume, não se sai vazio, nem com vontade de desaparecer, apenas se ganha, e bem, vontade de não perder a alma, vontade de viver.Mesmo quando os seus versos são de desalento, nem aí se perde a esperança de verso e vida de coragem.Siga a alma , siga o sonho!